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BlogTEATRO, por Claudia Chaves

Teatro, por Claudia Chaves: “Diário do farol — Uma peça sobre a maldade”

Redação
Redação Ultima atualização: 20/09/2019
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“De médico e louco, todos nós temos um pouco”, mas, quanto à maldade, sempre evitamos esse tema. Mesmo as piores pessoas, as que cometeram atrocidades morais, físicas, quando morrem, passa-se uma borracha, como se, no mundo, só houvesse anjos. A maldade, a ruindade, a perversidade dificilmente são aparentes em  personagens. A coragem de João Ubaldo Ribeiro  é encarar o tema, sem piedade, em “Diário do farol — uma peça sobre a maldade”.

Com idealização e inspiração de Domingos Oliveira, direção de Fernando Philbert, o solo com Thelmo Fernandes nos permite pensar e repensar sobre diversos temas: o filho abandonado, o marido infiel, o religioso tarado, o negro período da Ditadura no Brasil. E sobretudo é uma reflexão sobre a retidão de caminho que o sujeito escolhe, mesmo que  seja encontrar a absoluta solidão.

A interpretação do premiadíssimo Thelmo é de uma consistência  perfeita com o texto. Não há caricaturas, não há exagero, não há ódio e muito menos qualquer tipo de sentimento. Dialogando com a plateia, Thelmo constrói uma história brutal de um homem que olha a vida em flash-back, sem qualquer futuro, mas que, ao relatar os fatos e suas razões, pode-se entender a gênese que só pertence às escolhas de cada um.

“Eu sou o pior dos seres humanos. Encarnei em mim tudo o que me convinha. Matar, mentir, enganar, envenenar, esganar, estuprar, seviciar, ferir, seduzir são os verbos que norteiam a trajetória. Apesar de o farol ser nomeado como Lúcifer, um nome pouco  usado na Bíblia, o que o texto e a voz  contam é que a maldade mora não numa ilha distante, mas em cada um de nós.

Serviço:

 Mezanino do Sesc Copacabana 

Quintas a domingos, às 20h.

Fotos: Rafael Blasi

 

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