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BlogTEATRO, por Claudia Chaves

Teatro, por Claudia Chaves: “Ismael Silva: Professor Samba”

Redação
Redação Ultima atualização: 11/10/2024
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Há no Brasil uma onda de musicais. A grande maioria é a importação dos modelos da Broadway e diferentemente dos americanos que fazem teatro musical desde o jardim da infância, a maioria dos nossos artistas não conseguem atingir a proficiência em cantar, dançar e atuar. Há, algumas vezes, verdadeiras epifanias em encontrar , em um espetáculos, talentosos  que nos presenteiam com todas as habilidades de um verdadeiro musical. É o que acontece com “Ismael Silva: Professor Samba”.

Entra-se na arena e já se percebe  no cenário uma ótima reconstituição minimalista dos botequins, o verdadeiro berço da roda de samba. E aí, chegam os 3 atores: Édio Nunes, Milton Filho e Jorge Maia, transmutados em malandros imaginários atemporais pelos criativos figurinos de Wanderley Gomes, também autor do cenário.

A dramaturgia de Ana Velloso e Édio Nunes vai além de uma narrativa biográfica de um dos fundadores do samba, o ritmo mais brasileiro: o batuque, as dores de amor, a crônica do cotidiano. O que se fala é gênese da cidade partida:  o surgimento das favelas. A luta pelo dia a dia,  vida difícil de trabalho das mulheres, a exclusão social.

É uma cascata de emoções, com as primorosas atuações de Édio, Jorge e Milton que giram no papel de Ismael Silva e dos personagens que o circundam. A trilha, por óbvio, é maravilhosa pois os sambas de Ismael são canções imortais.

A platéia bate palmas, dança, canta baixinho. E para confirmar que Ismael foi o criador de escola de samba, a solução do final é um acerto. Puxa-se Bumbum, Paticumbum, Prugurundum,  convida-se a platéia todos viramos cabrochas, bateria, passistas, baiana.  Sai-se com a alma lavada de alegria e com a certeza que o grande valor da cultura brasileira, o samba, é muito maior, e melhor,  a prova cabal  que Gilberto Gil é um profeta: Só ponho bebop no meu samba, quando o tio Sam pegar no tamborim.  Salve o samba sempre!

Serviço:

Teatro de Arena do Sesc Copacabana

Quinta a domingo, às 20h

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