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Opinião, por Eduardo Affonso: E nada mais

Redação
Redação Ultima atualização: 29/09/2024
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Eu trocaria, de bom grado, todos os confortos do mundo moderno por uma ilha deserta.

Ou semideserta. Porque é impossível estar numa ilha deserta. Basta você estar lá para ela não estar mais deserta.

Uma ilha semideserta com um coqueiro.

Na verdade, dois – ou não daria para pendurar a rede.

Talvez se pudesse trocar os coqueiros por um ombrelone e um bom suprimento de água de coco.

Em garrafinha, porque manusear facão pode ser complicado.

Uma ilha deserta com um ombrelone, água de coco, meus discos, meus livros e nada mais.

Para ouvir os discos, precisaria de energia elétrica. E, para os livros, uma poltrona reclinável. Já tentou ler na rede? É que nem pilates ou filme francês: bom mesmo só nos primeiros quinze minutos, depois cansa.

Uma ilha (semi)deserta com piscina.

E, claro, alguém que limpe a piscina uma vez por semana.

E apare a grama.

Nem precisa faxineira todo dia – dia sim, dia não, basta.

E uma máquina de café espresso.

E cardápio com opção de comida japonesa.

E sorbet de manga (ou tangerina com coco) de sobremesa.

E massagem nos pés.

Na verdade, massagem no corpo todo, com ênfase e especialização nos pés.

O silêncio só quebrado pelo vento soprando no ombrelone e pela sineta avisando que o jantar está servido.

Pensando bem, uma ilha deserta (ou semideserta, que seja) sem coqueiro não é a mesma coisa. Voltem os coqueiros — e a rede.

De preferência rede com banda larga, 1,5 terabit por segundo.

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