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Cacá Diegues é imortal: o título caiu bem

Redação
Redação Ultima atualização: 14/04/2019
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Renata Magalhães, Maria Geyer, Cacá Diegues e Thais Araújo. O fardão foi presente de Maria /Foto: Cristina Granato
Marcos Lucchesi e Cacá Diegues /Foto: Cristina Granato
Glaucia Camargos e Pedro Bial /Foto: Cristina Granato
Geraldo Carneiro e Antonio Cicero /Foto: Cristina Granato
Anna Ramalho, Zuenir Ventura e Cora Rónai /Foto: Cristina Granato
O casal Miguel Faria Jr. e Elena Landau com Bruno Barreto /Foto: Cristina Granato
Cacá Diegues e Betty Faria /Foto: Cristina Granato
Júlia e Richard Klevenhusen com Raphael, neto afetivo de Cacá, com camisetinha imitando o fardão /Foto: Cristina Granato
Lara Yin, Isabel Diegues e José Diegues Bial /Foto: Cristina Granato
Luiz Carlos Barreto, Cacá Diegues e Arnaldo Jabor /Foto: Cristina Granato
Margareth Dalcolmo, Nélida Piñon e Rosiska Darcy de Oliveira /Foto: Cristina Granato
Elza Pereira, Renata Magalhães, Cacá Diegues e Merval Pereira /Foto: Cristina Granato
Ricardo Cravo Albin e Zezé Motta /Foto: Cristina Granato
Bebel e Paulo Niemeyer /Foto: Cristina Granato
Adriana com o pai, Sergio Paulo Rouanet /Foto: Cristina Granato
Zelito Vianna e Vera de Paula /Foto: Cristina Granato
Evelise Ferreira, Marcos Lucchesi, Cecilia Mendes de Almeida e Léo Monteiro de Barros /Foto: Cristina Granato
Domício Proença entre o casal Geraldo Carneiro e Ana Paula Pedro /Foto: Cristina Granato
Edmar Bacha, Cacá Diegues e Antonio Cícero /Foto: Cristina Granato
Cacá Diegues e Sergio Fonta /Foto: Cristina Granato
Ruth e Arnaldo Niskier, Geraldo Carneiro e Cora Rónai /Foto: Cristina Granato
Antônio Pitanga e Cacá Diegues /Foto: Cristina Granato
Cacá Diegues com o casal Sergio Augusto e Maria Lucia Rangel /Foto: Cristina Granato
Cacá Diegues e Neville d’Almeida /Foto: Cristina Granato

Só faltou alguém gritar um “câmera, ação!” num Petit Trianon lotado de cineastas e artistas para a posse de Cacá Diegues na cadeira de número 7 da Academia Brasileira de Letras (ABL), nessa sexta-feira (12/04). Mas não só a turma do cinema – a plateia estava repleta dos mais queridos de Cacá, incluindo o neto afetivo de dois meses, Raphael, filho de Júlia (do primeiro casamento de Renata Magalhães), que usava uma camiseta imitando o fardão do avô. A propósito, o figurino imponente foi presente de Maria Geyer: “Foi um dos maiores prazeres da minha vida, por amor e admiração a esse grande homem que ama seu país”, disse ela. Também estava lá o neto José Diegues Bial, filho de Pedro Bial e Isabel Diegues.

Eleito em agosto do ao passado, ele sucede Nelson Pereira dos Santos, morto em abril de 2018 – em discurso, Marco Lucchesi, presidente da ABL, chamou a atenção para o fato de Diegues e Nelson terem sido grandes amigos e igualmente cineastas. “Raras vezes a ABL tende a designar uma cadeira como pertencendo a uma geografia brasileira ou a um destino específico ou vocação, mas aconteceu e, para nós, é motivo de uma continuidade dentro do processo de renovação, porque ambos escreveram com a luz; são poetas que escrevem com a luz, tanto Nelson como Cacá”. Geraldo Carneiro também falou com um discurso cheio de poesia: “O nosso Cacá já nasceu assinalado pela brasilidade. Tudo o que faz, como artista e intelectual, traz a marca do Brasil. Em resposta aos tempos negros da ditadura militar, ele fez de seu cinema um lugar de celebração da vida e da cultura brasileira. Desde os anos 60, se distingue também como jornalista, intelectual e pensador. Mas parece que seu destino é mesmo o de fundir o cinema e a poesia. Por mais que a realidade seja sua parceira, seu tempo é sempre o tempo da utopia”.

Quando chegou a vez de Cacá foi aplaudidíssimo, falou sobre o Cinema Novo, movimento atento à igualdade social nos anos 60 e 70, com um discurso vibrante. “Os tempos são outros e temos sofrido um vendaval de paixões polarizadas e histéricas. Há um desejo de valorizar a vulgaridade e o homem dito ‘normal’, aquele que só reproduz os piores valores de nossa ignorância, sem sonhos nem fantasias, num horizonte sombrio e sem surpresas. A criação, hoje, corre o risco de se tornar prisioneira dessa consagração da platitude, onde o único valor reconhecido e respeitado é o da morte elevada a uma desimportância consagradora”. Fez também uma declaração de amor à mulher Renata, com quem vive há 38 anos. Depois de horas de formalidades, todo mundo já estava com sede e foi a vez das muitas tacinhas emborcadas.

Naquela platéia, Cacá Diegues era também imortal na lembrança de muitos, por já ter demonstrado bem-querer a presentes e ausentes, com apoio e amizade, tendo sido valente em situações inesperadas. É aquele homem que pode olhar pra trás sem que nenhuma passagem da sua vida assombre nem a ele nem a ninguém, bem o oposto disso. E, por fim, Cacá correspondeu a todos os carinhos, foram muitos, dos mais íntimos ou nem tanto. 

MARCADO:Cacá Diegues
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